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Câncer de colo do útero: causa e tratamento

fev. 15, 2024
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O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, representa uma ameaça à saúde da mulher, sendo a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) sua principal causa.

Dessa forma, é preciso estar ciente que adotar medidas preventivas reduz o risco de infecção e, por conseguinte, minimiza a incidência dessa doença.


Nesse sentido, a vacinação contra o HPV destaca-se como uma ferramenta eficaz na prevenção, oferecendo proteção contra os tipos de vírus considerados de alto risco.


Além disso, exames de Papanicolau realizados regularmente também auxiliam na identificação precoce de alterações celulares, permitindo a intervenção antes que a doença progrida.


Acompanhe neste artigo!


O que é e quais são as principais causas do câncer de colo do útero?


O câncer de colo do útero tem sua origem na infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), que é transmitido principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas.


O HPV, um vírus comum, geralmente não leva ao desenvolvimento de câncer, mas em alguns casos, a infecção persistente pode resultar em alterações celulares que, ao longo de décadas, podem evoluir para o câncer de colo do útero.


Para saber entender melhor a relação entre HPV e câncer de colo de útero, acesse esse texto em nosso blog!


Além da presença do HPV, outros fatores de risco para essa condição incluem o tabagismo, sistema imunológico enfraquecido, utilização prolongada de contraceptivos orais e histórico familiar.


Quais são os sintomas comuns do câncer de colo do útero?


O câncer de colo do útero nem sempre apresenta sintomas nas fases iniciais.


No entanto, à medida que a doença progride, podem surgir alguns sintomas, como por exemplo:


  • Sangramento vaginal anormal;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Dores durante a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Dores nas costas ou pernas;
  • Obstrução das vias urinárias e intestinais;
  • Perda de apetite e de peso.


Como a infecção pelo vírus HPV está relacionada ao desenvolvimento do câncer de colo do útero?


Este tipo de câncer é resultante da infecção sexualmente adquirida por determinados tipos de HPV, sendo que os tipos 16 e 18 são particularmente relevantes, contribuindo para 70% dos casos de câncer cervical e lesões pré-cancerosas associadas.


Os vírus do HPV são transmitidos, principalmente, por meio de relações sexuais desprotegidas, estabelecendo uma infecção que, na maioria dos casos, não resulta em câncer imediato.


Entretanto, em algumas situações, a persistência da infecção leva a alterações celulares progressivas que podem culminar no desenvolvimento do câncer de colo do útero ao longo do tempo.


Além disso, os tipos virais mencionados (16 e 18) também estão relacionados a cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.


Qual é a importância do Papanicolau na detecção precoce do câncer de colo do útero?


O exame de Papanicolau está acessível em postos ou unidades de saúde da rede pública, sendo sua realização periódica uma medida eficaz para reduzir a mortalidade pela doença.



Este procedimento, que é indolor, simples e rápido, é essencial para a detecção precoce de alterações celulares.


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Acompanhe abaixo o passo-a-passo para a realização do Papanicolau:


Introdução do espéculo


Para a coleta do material, utiliza-se um instrumento denominado espéculo, conhecido popularmente como "bico de pato" devido ao seu formato. Esse dispositivo é delicadamente inserido na vagina.


Inspeção visual


A ginecologista realiza uma inspeção visual cuidadosa do interior da vagina e do colo do útero, identificando possíveis anomalias.


Coleta do material


Em seguida, a especialista retira o material necessário para o exame na superfície externa e interna do colo do útero, utilizando uma espátula de madeira e uma escovinha.


Preparação para análise


As células colhidas durante o exame são cuidadosamente colocadas numa lâmina, sendo encaminhadas para análise em laboratório.


Quais são as opções de tratamento disponíveis para mulheres diagnosticadas com câncer cervical?


Mulheres diagnosticadas com câncer cervical têm à disposição diversas opções de tratamento.


A escolha entre essas modalidades terapêuticas específicas leva em consideração vários fatores, como o estágio da doença, o tamanho do tumor e considerações pessoais, incluindo a idade da paciente e o desejo de ter filhos.


A cirurgia é frequentemente empregada, variando desde procedimentos mais conservadores, como a excisão localizada de lesões, até técnicas mais abrangentes, como a histerectomia, que envolve a remoção do útero.


Outra opção comum é a radioterapia, que utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas.


Em alguns casos, a quimioterapia pode ser indicada, especialmente quando combinada com a radioterapia.


Esta abordagem utiliza medicamentos para atacar as células cancerígenas em diferentes partes do corpo.


Ademais, avanços recentes também têm introduzido terapias mais direcionadas, como a imunoterapia e terapias alvo, que visam características específicas das células cancerígenas.


Como a vacinação contra o HPV pode prevenir o câncer de colo do útero?


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A vacina contra o HPV protege contra tipos de HPV de alto risco, notadamente os tipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos.


O ideal é que seja administrada antes do início da atividade sexual para termos a maximização dos benefícios ao imunizar adolescentes e jovens.


A vacinação é uma ferramenta fundamental na estratégia de prevenção do câncer cervical, oferecendo uma forma eficaz de reduzir sua incidência.


Para saber mais sobre a vacina do HPV, acesse esse texto em nosso site!


E lembre-se, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido e cura!



Assim, mantenha suas consultas em dia e, se notar qualquer incômodo, agende uma consulta com a ginecologista imediatamente.


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Formação da Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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