Incontinência Urinária

Incontinência Urinária

Você está com Incontinência Urinária? Dra. Graziele Cervantes é Ginecologista especialista em Cirurgia em São Paulo e explica o problema!

Entendendo a incontinência urinária


A incontinência urinária é perda da urina sem querer, ou seja, perde-se xixi de maneira involuntária ou inconsciente.


É uma doença extremamente comum entre as mulheres, principalmente naquelas ao redor dos 50 a 60 anos de idade.


Geralmente, ocorre quando existe um enfraquecimento dos músculos da pelve (assoalho pélvico) capazes de manter a bexiga e uretra com tônus normal.

Quais os tipos de incontinência urinária?

No geral, temos dois tipos principais de incontinência urinária, são elas:


Incontinência Urinária de Esforço

Ocorre devido a perda da força muscular da pelve. Assim, a paciente apresenta dificuldade de segurar a urina, principalmente, durante exercícios físicos, subir escada, rir ou tossir.


Incontinência Urinária de Urgência

Neste caso, temos a ocorrência de uma contratibilidade ou sensibilidade excessiva da musculatura da bexiga, o que a torna incapaz de segurar a urina por muito tempo.


Então, a paciente apresenta desejo de urgência para ir ao banheiro e, muitas vezes, molha a calcinha por não dar tempo de chegar.


Além disso, em outros casos, precisa ir ao banheiro inúmeras vezes para urinar e sempre permanece com a sensação de que ainda precisa fazer xixi.

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Quais as causas deste problema?


Diversas podem ser as causas da incontinência, por exemplo:

  • Deficiência da musculatura pélvica ou do controle dos esfíncteres da bexiga e uretra;
  • Obesidade;
  • Gravidez e parto;
  • Tosse crônica;
  • Doenças neurológicas ou neurodegenerativas;
  • Constipação crônica.


Como diagnosticar a incontinência?

O diagnóstico da incontinência é clínico, ou seja, a queixa da paciente associada ao exame físico é suficiente para esclarecer o diagnóstico.


No entanto, podemos usar alguns exames para diferenciar qual o tipo de incontinência e o melhor tratamento, por exemplo, o estudo urodinâmico.


Quais os tratamentos para a incontinência urinária?

Poderemos adotar uma série de tratamentos para este problema, a depender de cada caso: 


Fisioterapia

A fisioterapia pode atuar como prevenção do aparecimento e da progressão da doença. Além disso, podemos utilizá-la para o tratamento da mesma.


Biofeedback eletromiográfico

Neste caso, usamos um aparelho que permite a leitura e interpretação em tempo real da atividade elétrica das fibras musculares do assoalho pélvico, assim, é possível identificar os músculos enfraquecidos e fortalecê-los.


Eletroestimulação

Podemos adotar técnicas para o fortalecimento muscular.


Medicamentos

Existem algumas medicações que podemos usar para diminuir a sensibilidade da musculatura vesical, sendo este tratamento muito utilizado nas incontinências de urgência.


Cirurgias

Indicamos as cirurgias quando a incontinência provoca um importante comprometimento da vida da mulher, tanto sexual, quanto social. Então, há diversas técnicas que podemos utilizar e aplicar estrategicamente para a correção da doença.


Diminuir fatores de risco

Reduzir ou eliminar fatores que desencadeiam o quadro pode ser fundamental, por exemplo, suspender o tabagismo, adotar uma alimentação correta com uso de fibras e combater o sedentarismo. 


Além disso, a prevenção é sempre o melhor caminho! Assim, por este problema ocorrer devido o enfraquecimento dos nossos músculos, os exercícios de fortalecimento da região pélvica em todas as fases da mulher são necessários.


Caso você esteja com este problema e precise de maiores orientações e esclarecimentos, procure uma especialista!

Dra. Graziele Cervantes

  • Ginecologista e Obstetra formada pela Maternidade Darcy Vargas - SC em 2016;
  • Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2016-2018);
  • Curso de Imersão em Laparoscopia em Clermont-Ferrand, França (2019);
  • Especialização em Longevidade e Medicina Ortomolecular;
  • Médica Assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo;
  • Professora da Pós Graduação de Videoalaparoscopia e Histeroscopia da Santa Casa de São Paulo - NAVEG;
  • Mestra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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